Doenças Degenerativas: causas, sintomas e prevenção - Synlab

Compreendendo as doenças degenerativas: causas, sintomas e prevenção

Publicado por Synlab em 29 de agosto de 2024
Banner Principal Imagem de fundo seção

As doenças degenerativas são uma preocupação crescente para a saúde global, afetando milhões de pessoas e causando um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes.

 

Essas condições são caracterizadas pela deterioração progressiva das funções de órgãos e tecidos, e embora estejam frequentemente associadas ao envelhecimento, podem surgir em qualquer fase da vida.

 

No mundo atual, onde o aumento da longevidade e os desafios de saúde são cada vez mais evidentes, entender as doenças degenerativas torna-se essencial. Com cerca de 17 milhões de mortes prematuras relacionadas a doenças degenerativas a cada ano (1), é crucial aprofundar nosso conhecimento sobre essas condições.

 

Neste artigo, exploraremos os principais tipos de doenças degenerativas, suas causas, sintomas e como podemos agir para preveni-las.

 

O que é doença degenerativa?

Doença degenerativa é uma condição caracterizada pela deterioração progressiva e irreversível de células, tecidos ou órgãos. Essa degradação ocorre ao longo do tempo e pode resultar em perda de função, incapacidade ou morte celular (2). Essas doenças frequentemente afetam o sistema nervoso central, sistema musculoesquelético, entre outros sistemas vitais.

 

As doenças degenerativas podem ser classificadas de acordo com o tecido ou órgão afetado, como por exemplo (3):

  • Doenças neurodegenerativas: grupo de doenças complexas caracterizadas pela perda neuronal e degeneração progressiva de diferentes áreas do sistema nervoso;
  • Doenças degenerativas musculoesqueléticas: doenças que geralmente causam a degeneração das articulações, cartilagens, e estruturas ósseas, resultando em dor, inflamação, rigidez, ou ainda perda de mobilidade;
  • Doenças Cardiovasculares Degenerativas: Condições em que há acúmulo progressivo de placas de ateroma nas artérias, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo e aumentando o risco de eventos como infartos e acidentes vasculares cerebrais.

 

Definição e impacto das doenças degenerativas crônicas

Doenças degenerativas crônicas (CDD) são doenças não infecciosas, de progressão lenta e de longa duração, como diabetes, doenças cardíacas, obesidade, doenças respiratórias crônicas, doenças neurodegenerativas e câncer.

 

Essas condições geralmente resultam de uma combinação de múltiplos fatores que levam à deterioração progressiva da saúde. Sua patogênese é complexa e envolve a interação de fatores comportamentais, ambientais e genéticos conhecidos (4).

 

As CDDs têm sido até agora as causas mais frequentes de incapacidade e morte de longo prazo em todo o mundo. Globalmente, mais de 30% da população é afetada por uma ou mais doença degenerativa crônica e 70% dos recursos de saúde pública são usados para essas condições (5).

 

De acordo com projeções recentes, as doenças degenerativas crônicas serão responsáveis ​​por 80% de todas as doenças do mundo até 2030, representando uma ameaça significativa à saúde humana (6).

 

As doenças degenerativas crônicas são representadas principalmente pela:

  • Obesidade;
  • Doenças cardiovasculares (DCV);
  • Diabetes;
  • Doença renal crônica (DRC);
  • Doenças inflamatórias intestinais;
  • Osteoporose;
  • Sarcopenia;
  • Doenças neurodegenerativas como a doença de Huntington (DH);
  • Artrite reumatoide (AR);
  • Doenças respiratórias crônicas;
  • Câncer.

Estas, têm sido até agora, as causas mais frequentes de incapacidade prolongada e morte em todo o mundo (1).

 

Qual a diferença entre doença crônica e degenerativa?

A diferença está principalmente nos mecanismos e características de progressão da doença.

  • Doenças crônicas são condições de saúde que persistem por um longo período, geralmente mais de três meses, e muitas vezes por toda a vida. Elas podem ser controladas, mas raramente curadas, como por exemplo: Hipertensão, diabetes, asma, artrite reumatoide, doença cardíaca.
  • Doenças degenerativas são um subtipo de doenças crônicas, caracterizadas pela deterioração progressiva de células, tecidos ou órgãos ao longo do tempo. O termo “degenerativo” refere-se ao processo de degradação ou perda de função (2), como por exemplo: Doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, osteoartrite.

 

Desta forma, doença crônica representa um termo mais amplo que abrange qualquer condição de saúde persistente e de longa duração, enquanto doença degenerativa é um tipo específico de doença crônica que envolve a deterioração progressiva da função de células, tecidos ou órgãos.

 

Vale ressaltar que, embora todas as doenças degenerativas sejam crônicas, nem todas as doenças crônicas são degenerativas.

 

Quais os principais fatores de risco associados as doenças degenerativas?

As doenças degenerativas têm múltiplas causas e fatores de risco que podem variar dependendo do tipo específico de cada doença. No entanto, as principais causas e fatores de risco associados são:

  • Fatores genéticos: presença de mutações em genes específicos, histórico familiar positivo e modificações epigenética;
  • Estilo de vida: De acordo com a OMS, o tabagismo, a má alimentação, a falta de atividade física e o consumo excessivo de álcool são fatores de risco que contribuem significativamente para a maioria das mortes relacionadas a essas condições;
  • Envelhecimento: é o principal fator de risco para as doenças degenerativas. Especialmente para as doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e a doença de Parkinson, no qual o risco de desenvolvimento aumenta, conforme aumenta a idade (7). Estudos revelaram que o tecido cerebral de indivíduos mais velhos contém depósitos anormais de proteínas agregadas, como Tau hiperfosforilada (p-tau), β-amiloide (Aβ) e α-sinucleína; no entanto, ainda não está claro se os níveis desses depósitos estão relacionados ao grau de comprometimento cognitivo (8);
  • Exposição a toxinas: metais pesados, pesticidas, solventes industriais e poluentes, podem gerar espécies reativas de oxigênio (ROS). Estas moléculas causam estresse oxidativo, levando à lesão e morte celular, especialmente as células nervosas. Além disso, toxinas podem interferir na função mitocondrial reduzindo a produção de ATP e levando à degeneração celular;
  • Processos autoimunes: o sistema imunológico ataca erroneamente células e tecidos saudáveis, podendo danificar neurônios, sinapses, articulações e outros tecidos, levando a degeneração progressiva;
  • Inflamação crônica: resulta na liberação contínua de citocinas pró-inflamatórias, enzimas e outras moléculas que podem danificar células e tecidos ao longo do tempo e acelerar o processo degenerativo. Além disso, o acúmulo de proteínas anormais e a vulnerabilidade celular podem levar à morte celular e, consequentemente, à degeneração dos tecidos afetados.

 

Quais as principais doenças degenerativas e suas características?

Dentre as principais doenças degenerativas, podemos citar:

 

Doença de Alzheimer (DA)

Forma mais comum de doença neurodegenerativa e a principal causa de demência, representando cerca de 60-80% dos casos. Essa condição é caracterizada pela perda neuronal e disfunção cognitiva, e está rapidamente se tornando uma das doenças mais caras, letais e onerosas do século (9).

 

Em 2018, a Alzheimer’s Disease International estimou que cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com demência, um número que deve triplicar até 2050 (10).

 

A doença de Alzheimer afeta a memória e outras funções cognitivas e pode se manifestar de duas formas principais: de início precoce, associado a variantes genéticas dominantes em três genes específicos (APP, PSEN1 e PSEN2), causando sintomas antes dos 65 anos (11, 12); e de início tardio, sendo o tipo mais comum e ocorre mais tarde na vida, geralmente sem uma causa genética única identificada, sendo esporádico (13).

 

A doença é marcada pelo acúmulo de proteínas anormais no cérebro, como a β-amiloide e emaranhados neurofibrilares formados pela proteína Tau. Esses depósitos causam a perda gradual de sinapses e morte neuronal, resultando em declínio das funções cognitivas. No entanto, as causas exatas e os mecanismos que impulsionam a progressão da doença ainda não são totalmente compreendidos (12, 14).

 

Os principais fatores de risco para a doença de Alzheimer incluem idade avançada (mais de 65 anos), presença de pelo menos um alelo E4 no gene APOE (15), dieta inadequada, falta de exercício físico e comorbidades associadas, como diabetes, estresse e doença cerebrovascular (16, 17). Além disso, as mulheres são mais propensas a desenvolver o Alzheimer, especialmente após os 80 anos (10).

 

Doença de Parkinson (DP)

É um distúrbio neurodegenerativo crônico e progressivo que afeta principalmente pessoas idosas, mas pode também surgir em pacientes mais jovens. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum (18), afetando cerca de 4 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

 

A DP resulta da degeneração dos neurônios dopaminérgicos na substância negra do mesencéfalo e da formação de Corpos de Lewy neuronais, que são agregados intracelulares anormais compostos por várias proteínas que prejudicam o funcionamento ideal dos neurônios (19, 20).

 

Os sintomas da Doença de Parkinson incluem manifestações motoras e não motoras. Os pacientes geralmente apresentam tremor (involuntário) em repouso, rigidez, bradicinesia (diminuição da velocidade e amplitude dos movimentos) e postura curvada com perda de equilíbrio. Além disso, a doença pode estar associada a distúrbios neurocomportamentais (como depressão e ansiedade), comprometimento cognitivo (demência) e disfunções autonômicas, incluindo ortostatismo, hiperidrose, constipação e dor (19).

 

A maioria dos casos tem origem multifatorial, envolvendo uma combinação de fatores ambientais e genéticos (21). Os principais fatores de risco incluem a idade, sendo a idade média de início entre 50 e 60 anos, histórico familiar, variantes gênicas específicas (responsável por cerca de 5-10% dos casos) e exposição a pesticidas.

 

Esclerose múltipla (EM)

É a doença incapacitante não traumática mais comum que afeta adultos jovens. Trata-se de uma condição crônica, predominantemente imunomediada, e degenerativa, que compromete o sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal (22). A doença afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo, sendo as mulheres as mais susceptíveis.

 

Na esclerose múltipla, o sistema imunológico ataca a mielina, a camada protetora ao redor dos nervos no cérebro e na medula espinhal devido à inflamação. Esse dano à mielina interfere na comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, fazendo com que os sinais transmitidos pelos nervos são retardados ou bloqueados, o que pode levar a uma variedade de sintomas neurológicos e impactar a qualidade de vida e a capacidade funcional (23).

 

A EM é uma doença complexa e multifatorial, com diversos fatores de risco envolvidos. Entre os fatores genéticos, mutações em vários genes aumentam a suscetibilidade à doença, enquanto fatores ambientais bem definidos, como deficiência de vitamina D, exposição à luz ultravioleta B (UVB), infecção pelo vírus Epstein-Barr (causador de mononucleose), obesidade e tabagismo também desempenham papéis importantes (24).

 

Os sintomas da esclerose múltipla podem variar amplamente em termos de tipo e gravidade, afetando os sistemas motor, sensorial, visual e autonômico (25). A progressão da doença é imprevisível: alguns indivíduos experimentam sintomas leves e esporádicos, enquanto outros enfrentam formas mais graves e progressivas.

 

Os sintomas mais característicos incluem fadiga, neurite óptica (inflamação do nervo óptico), visão dupla ou embaçada, flutuação dos sintomas com aumento da temperatura corporal, sensação anormal de choque elétrico ou formigamento ao flexionar o pescoço, espasmos musculares e dificuldade de mobilidade (25, 26).

 

As recaídas da EM ocorrem devido a áreas focais de desmielinização que evoluem ao longo de 24 horas e podem persistir por dias ou semanas antes de, geralmente, apresentarem melhora, embora não exclusivamente (27).

 

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Doença neurodegenerativa rara e progressiva, caracterizada pela disfunção dos neurônios motores superiores e inferiores, que são responsáveis pelo controle dos músculos voluntários (28). Devido a incapacidade de enviar sinais para os músculos, os pacientes sofrem uma fraqueza progressiva dos músculos esqueléticos voluntários, que afeta o movimento dos membros, a deglutição (disfagia), a fala (disartria) e a função respiratória. Isso leva à atrofia, paralisia e, eventualmente morte precoce.

 

A fraqueza clínica na ELQ geralmente se espalha de forma contralateral, rostral e caudal, muitas vezes seguindo uma progressão anatomicamente contígua. Uma pesquisa recente revelou que 85% dos pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) apresentam um início focal em um segmento do corpo, que depois se propaga para o lado contralateral e, subsequentemente, para segmentos anatômicos adjacentes (29).

 

A ELA pode se manifestar em vários fenótipos, com as formas mais comuns sendo o início bulbar e o início espinhal (cervical e lombar), que representam cerca de um quarto a um terço dos casos. Outros fenótipos incluem braço e perna flácidos, esclerose lateral primária, atrofia muscular progressiva, início respiratório e apresentações hemiplégicas (30, 31).

 

Fatores como idade (com maior prevalência entre 55 e 75 anos), sexo (com maior risco para o sexo feminino) e genética influenciam esses fenótipos, e há variações entre diferentes populações (32, 33). O reconhecimento recente da heterogeneidade fenotípica e da ELA como uma síndrome complexa, frequentemente associada a déficits comportamentais, pode ajudar os médicos a diagnosticarem a doença mais precocemente (28).

 

O diagnóstico precoce é crucial para o manejo dos sintomas e para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que ainda não existe cura para a ELA.

 

Osteoporose

Doença caracterizada pela baixa massa óssea e pela deterioração microestrutural do tecido ósseo, o que aumenta a fragilidade dos ossos e eleva o risco de fraturas (34). Em 1994, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu critérios para medição da densidade mineral óssea (DMO) com base na redução da força ou densidade óssea. Esses critérios permitem o diagnóstico de osteoporose antes da ocorrência de fraturas, identificando indivíduos em alto risco (35).

 

Embora a densidade óssea seja um fator importante, ela é apenas um dos muitos aspectos a considerar, já que a idade, a expectativa de vida, a perda óssea e a renovação óssea também desempenham papéis significativos (36). A osteoporose é especialmente comum em mulheres pós-menopáusicas.

 

Estima-se que 50% das mulheres e 20% dos homens com mais de 50 anos sofrerão uma fratura relacionada à osteoporose em algum momento da vida (37).

 

O tratamento mais comum inclui a suplementação de vitamina D e cálcio, que tem se mostrado eficaz na redução do risco de fraturas em estudos sobre preservação óssea (38). Assim como outras doenças degenerativas, a osteoporose tende a piorar com o tempo, especialmente se não for tratada adequadamente.

 

Como prevenir as doenças degenerativas?

Para prevenir doenças degenerativas, é essencial adotar um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e a manutenção de um peso saudável. Consumir alimentos ricos em cálcio e vitamina D ajuda a proteger ossos e articulações, enquanto a ingestão de ômega 3 – em que já destacamos os benefícios aqui no blog –, é importante para prevenir doenças cardiovasculares e crônicas, contribuindo para a saúde cerebral e a redução da inflamação.

 

Além disso, a inclusão de terapias antioxidantes tem sido eficaz na prevenção de doenças neurodegenerativas. É igualmente importante evitar fatores de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

 

SYNLAB e os exames que investigam as doenças degenerativas

A SYNLAB possui em seu catálogo diversos exames que possibilitam atuar na investigação das principais doenças degenerativas, como:

 

Avaliação de Neurofilamentos de Cadeia Leve

A avaliação de neurofilamentos é utilizada como biomarcador para as condições neurodegenerativas ou desmielinizante, como esclerose lateral amiotrófica (ELA), Alzheimer, Parkinson e a Esclerose Múltipla; ou para condições que possam estar associadas à lesão axonal.

O exame pode ser realizado em amostra de Líquido Cefalorraquidiano (LCR), sendo particularmente útil na investigação e diagnóstico precoce da esclerose múltipla, ELA e condições neurológicas graves; ou em amostras de soro, indicado para o monitoramento contínuo e em larga escala da progressão de doenças neurodegenerativas e na avaliação da resposta ao tratamento.

 

Exame Adgen

O exame Adgen é um painel de sequenciamento de nova geração (NGS) que realiza a análise de variantes gênicas nos genes APP, PSEN1, PSEN2, APOE e A2M, permitindo a investigação de predisposição genética à doença de Alzheimer, facilitando seu diagnóstico precoce.

 

Genotipagem APOE

Este exame realiza a genotipagem do gene APOE, mediante a técnica de qPCR e permite a avaliação da presença do alelo de risco para a doença de Alzheimer.

 

Proteína Beta Amiloide/TAU, LCR

Este exame avalia os biomarcadores associados a doenças neurodegenerativas, com um foco específico na doença de Alzheimer. Contempla a análise de proteínas como a beta-amiloide Aβ1-42 e Aβ42/40, além de biomarcadores relacionados aos emaranhados neurofibrilares, tais como Tau total (t-tau) e Tau fosforilada (p-tau), no líquido cefalorraquidiano (LCR).

 

Painel Genético para Doença de Parkinson

Painel de sequenciamento de nova geração (NGS) com avaliação de 18 genes relacionados a doença de Parkinson. Geralmente indicado para pesquisa variantes gênicas, casos em que há histórico familiar de Parkinson, além de orientação de tratamento e prognóstico

 

Painel Genético para Doença de Parkinson Precoce

Painel de sequenciamento de nova geração (NGS) com avaliação de quatro genes relacionados a doença de Parkinson de início precoce. Indicado para indivíduos com início dos sintomas de Parkinson antes dos 50 anos.

 

Esclerose Lateral Amiotrófica · C9orf72

Teste genético que avalia a presença de expansões no gene C9orf72, relacionado a Esclerose Lateral Amiotrófica. Indicado para pacientes que apresentam sintomas de ELA, uma vez que a expansão de repetições hexanucleotídicas no gene C9orf72 é uma das causas genéticas mais comuns dessas condições.

 

Painel NGS para Esclerose Lateral Amiotrófica

Painel de sequenciamento de nova geração (NGS) com avaliação de 31 genes relacionados a a Esclerose Lateral Amiotrófica. Análise mais completa e pode ser indicada em situações onde é necessário um diagnóstico mais detalhado ou quando há uma necessidade de investigar várias possibilidades genéticas ao mesmo tempo, como para casos com sintomas atípicos e história familiar complexa.

 

Conheça o grupo SYNLAB, referência na prestação de serviços de diagnósticos médicos!

A realização de exames precisos e atualizados é essencial para diagnósticos mais assertivos e para o melhor direcionamento dos tratamentos. A SYNLAB está aqui para te ajudar.

 

Oferecemos soluções diagnósticas com rigoroso controle de qualidade às empresas, pacientes e médicos que atendemos. Estamos no Brasil há mais de 10 anos, atuamos em 36 países e três continentes, e somos líderes na prestação de serviços na Europa.

 

Entre em contato com a equipe SYNLAB e conheça os exames disponíveis.

 

Referências Bibliográficas

1) Di Renzo, L.; Gualtieri, P.; Romano, L.; Marrone, G.; Noce, A.; Pujia, A.; Perrone, M.A.; Aiello, V.; Colica, C.; De Lorenzo, A. Role of personalized nutrition in chronic-degenerative diseases. Nutrients 2019, 11, 1707.

 

2) PEREIRA WAB, et al. Aumento da expectativa de vida e crescimento populacional no Brasil e os impactos no número de pessoas vivendo com doenças crônico-degenerativas: desafios para o manejo da Doença de Alzheimer. Research, Society and Development, v. 12, n. 5, p. e24112531673-e24112531673, 2023.

 

3) Agnello, L.; Gambino, C.M.; Sasso, B.L.; Bivona, G.; Milano, S.; Ciaccio, A.M.; Piccoli, T.; La Bella, V.; Ciaccio, M. Neurogranin as a Novel Biomarker in Alzheimer’s Disease. Lab. Med. 2021, 52, 188–196.

 

4) JAQUES, Ully et al. Possíveis mecanismos fisiopatológicos da doença de Alzheimer: revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 2, p. 6672-6689, 2023.

 

5) Di Renzo L, Gualtieri P, Frank G, De Lorenzo A. Nutrition for Prevention and Control of Chronic Degenerative Diseases and COVID-19. Nutrients. 2023 May 10;15(10):2253.

 

6) World Health Organization Noncommunicable Diseases Country Profiles 2018.

 

7) Hou Y, Dan X, Babbar M, Wei Y, Hasselbalch SG, Croteau DL, Bohr VA. Ageing as a risk factor for neurodegenerative disease. Nat Rev Neurol. 2019 Oct;15(10):565-581.

 

8) Elobeid, A., Libard, S., Leino, M., Popova, S. N. & Alafuzoff, I. Altered proteins in the aging brain. J. Neuropathol. Exp. Neurol. 75, 316–325 (2016).

 

9) Alzheimer Europe. Dementia in Europe Yearbook 2019: estimating the prevalence of dementia in Europe. 2020. Disponível em:
https://www.alzheimereurope.org/content/download/195515/1457520/file/FINAL%2005707%20Alzheimer%20Europe%20yearbook%202019.pdf

 

10) Alzheimer’s Disease International.World Alzheimer Report 2018. The state of the art of dementia research: new frontiers. September, 2018. Disponível em: https://www.alzint.org/u/WorldAlzheimerReport2018.pdf

 

11) Rostagno, A.; Holton, J.L.; Lashley, T.; Revesz, T.; Ghiso, J. Cerebral amyloidosis: Amyloid subunits, mutants and phenotypes. Cell Mol. Life Sci. 2010, 67, 581–600.

 

12) Long, J.M.; Holtzman, D.M. Alzheimer Disease: An Update on Pathobiology and Treatment Strategies. Cell 2019, 179, 312–339.

 

13) Karch, C.M.; Goate, A.M. Alzheimer’s disease risk genes and mechanisms of disease pathogenesis. Biol Psychiatry. 2015, 77, 43–51.

 

14) Lane, C.A.; Hardy, J.; Schott, J.M. Alzheimer’s disease. Eur. J. Neurol. 2018, 25, 59–70.

 

15) van der Lee SJ, Wolters FJ, Ikram MK, et al.The effect of APOE and other common genetic variants on the onset of Alzheimer’s disease and dementia: a community-based cohort study. Lancet Neurology. 2018; 17: 434–44.

 

16) Hrelia, P.; Sita, G.; Ziche, M.; Ristori, E.; Marino, A.; Cordaro, M.; Molteni, R.; Spero, V.; Malaguti, M.; Morroni, F.; et al. Common Protective Strategies in Neurodegenerative Disease: Focusing on Risk Factors to Target the Cellular Redox System. Oxid. Med. Cell Longev. 2020, 2020, 8363245.

 

17) Siddappaji, K.K.; Gopal, S. Molecular mechanisms in Alzheimer’s disease and the impact of physical exercise with advancements in therapeutic approaches. AIMS Neurosci. 2021, 8, 357–389.

 

18) Sherer TB, S Chowdhury, K Peabody, D Brooks: Overcoming obstacles in Parkinson’s Disease. Movement Disorders. 2012;27(13):1606-1611.

 

19) Sung VW, Nicholas AP. Nonmotor symptoms in Parkinson’s disease: expanding the view of Parkinson’s disease beyond a pure motor, pure dopaminergic problem. Neurologic clinics. 2013:8;31(3 Suppl):S1–16.

 

20) Beitz JM. Parkinson’s disease: a review. Front Biosci (Schol Ed). 2014 Jan 1;6(1):65-74.

 

21) Goldman SM, Marek K, Ottman R, et al. Concordance for Parkinson’s disease in twins: A 20-year update. Ann Neurol. 2019 4;85(4):600–5.

 

22) Kobelt G, Thompson A, Berg J, et al. New insights intothe burden and costs of multiple sclerosis in Europe.Mult Scler 2017; 23: 1123–1136.

 

23) Revital Marcus. What Is Multiple Sclerosis? JAMA. 2022;328(20):2078. doi:10.1001/jama.2022.14236

 

24) Ascherio A. Environmental factors in multiple sclerosis.Expert Rev Neurother 2013; 13: 3–9.

 

25) Compston A , Coles A . Multiple sclerosis . Lancet 2008; 372: 1502 – 17.

 

26) Deangelis TM , Miller A . Diagnosis of multiple sclerosis . In: Tselis AC , Booss J (eds). Handbook of clinical neurology . Amsterdam : Elsevier BV , 2014 : 307 – 12.

 

27) Perry M , Swain S , Kemmis-Betty S , Cooper P . Multiple sclerosis: summary of NICE guidance . BMJ 2014;349 : g5701.

 

28) Goutman SA, Hardiman O, Al-Chalabi A, Chió A, Savelieff MG, Kiernan MC, et al. Recent advances in the diagnosis and prognosis of amyotrophic lateral sclerosis. Lancet Neurol. 2022.

 

29) Walhout R, Verstraete E, van den Heuvel MP, Veldink JH, van den Berg LH. Patterns of symptom development in patients with motor neuron disease. Amyotroph Lateral Scler Frontotemporal Degener. 2018;19(1–2):21–8.

 

30) Fontana A, Marin B, Luna J, Beghi E, Logroscino G, Boumédiene F, et al. Time-trend evolution and determinants of sex ratio in Amyotrophic Lateral Sclerosis: a dose-response meta-analysis. J Neurol. 2021;268(8):2973–84.

 

31) Murphy NA, Arthur KC, Tienari PJ, Houlden H, Chio A, Traynor BJ. Age-related penetrance of the C9orf72 repeat expansion. Sci Rep. 2017;7(1):2116.

 

32) Chio A, Moglia C, Canosa A, Manera U, D’Ovidio F, Vasta R, et al. ALS phenotype is influenced by age, sex, and genetics: A population-based study. Neurology. 2020;94(8):e802–e10.

 

33) Rosenbohm A, Liu M, Nagel G, Peter RS, Cui B, Li X, et al. Phenotypic differences of amyotrophic lateral sclerosis (ALS) in China and Germany. J Neurol. 2018;265(4):774–82.

 

34) Cummings SR, Black DM, Rubin SM. Lifetime risks of hip, colles’, or vertebral fracture and coronary heart disease among white postmenopausal women. Arch Intern Med 1989;149:2445 – 8

 

35) Kanis JA, Melton LJ, Christiansen C, Johnston CC, Khaltaev N. The diagnosis of osteoporosis. J Bone Miner Res 1994;9:1137 – 41.

 

36) Srivastava M, Deal C. Osteoporosis in elderly: prevention and treatment. Clin Geriatr Med. 2002 Aug;18(3):529-55.

 

37) Kanis JA, McCloskey EV, Johansson H, et al. European guidance for the diagnosis and management of osteoporosis in postmenopausal women. Osteoporos Int 2013;24:23–57.

 

38) Coughlan T, Dockery F. Osteoporosis and fracture risk in older people. Clin Med (Lond). 2014 Apr;14(2):187-91. doi: 10.7861/clinmedicine.14-2-187.

Postagens relacionadas

3 de outubro de 2024

Tudo o que você precisa saber sobre o SIBO: do diagnóstico ao tratamento

O Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado (SIBO) foi identificado há…

Continuar lendo Icon Next
23 de setembro de 2024

Microbioma intestinal e depressão: como a saúde do intestino pode impactar a saúde mental

Os transtornos mentais representam um desafio crescente para a saúde…

Continuar lendo Icon Next
29 de agosto de 2024

Compreendendo as doenças degenerativas: causas, sintomas e prevenção

As doenças degenerativas são uma preocupação crescente para a saúde…

Continuar lendo Icon Next

Busque no nosso blog

Queremos dividir nossas novidades com você!

Assine nossa Newsletter e receba os conteúdos mais relevantes sobre medicina diagnóstica no mundo.

Obrigado por se cadastrar em nossa Newsletter!

Este E-mail já está cadastrado!

Ocorreu um erro por favor tente mais tarde!

Fale conosco